segunda-feira, 16 de novembro de 2009

CAMPEÃO JOGOS DA CIDADE - 2009



Neste domingo, dia 15/11, na quadra do Ceret, A EQUIPE Hand Japa sagrou-se campeã invicta dos “Jogos da Cidade 2009" na modalidade de handebol Feminino. Considerado o maior evento esportivo amador do país, a competição teve sua fase regional classificatória e a etapa municipal disputada desde maio. Equipe campeã: Thicyane e Larissa (goleiras), Verena, Débora, Thamy, Jessica, Regiane, Kelly, Fran, Letícia, Keka, Luciana, Mariana, Sylvia, Virginia e Juliane
Técnico: Professor Arthur da Silva Caetano. Auxiliares: Cinthya de Paula e Julio Cesar Motta
A equipe de handebol agradece todo apoio e incentivo fornecido pela Diretoria e Coordenação da Escola Estadual Dr. Carlos Augusto de Freitas Villalva Jr, na pessoa de sua Diretora Regina Burkhardt do Jabaquara, pela colaboração em nossos treinamentos.


GOLS NA FINAL: FRAN 02,KEKA 05, THAMY 02,JESSICA 14,LUCIANA 01,MARIANA 03,VIRGINIA 03.
HAND JAPA 30 X 22 COMUNICAÇÃO MACKENZIE.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Mudança na Regra do Handebol

Uma mudança enorme e que deverá entrar em vigor no mundo a partir de agosto/2010, mas que no Brasil pode começar antes, devido à diferença de calendário das competições nacionais e européias.

Essa regra já é oficial, agora um jogador poderá realizar até cinco contatos com o solo quando em posse de bola. Essa regra, na realidade vem para tentar acabar com aquilo que em São Paulo, principalmente, virou o famoso “Mito da passada zero”.

Hoje, o handebol, segundo as regras oficiais, permite que o jogador, caso esteja em um momento de vôo, ou seja, sem tocar o chão, pegue a bola e ao cair (com um pé ou com os dois) tenha a chamada “passada zero” que não conta como um passo, logo, após a zerada, um jogador pode realizar mais três passos.

Além disso, depois dos três passos, um jogador pode driblar a bola e realizar novamente mais uma passada zero (desde que ao pegar a bola esteja novamente em momento e vôo) e depois mais três passos.

Essa forma de deslocar-se na quadra de jogo, sem dúvida, gera muita polêmica entre a relação arbitragem-treinadores-atletas, e é um dos fatores de mais erros de interpretação/reclamações de árbitros e treinadores.

Essas dúvidas ocorrem porque ao realizar a passada zero, o jogador deve ter o contato com o solo em apenas um ritmo. Cair com um pé na passada zero é naturalmente um ritmo único, logo, se o outro pé tocar ao solo, inicia-se a contagem de passos.

A grande dúvida sobre essa regra fica quando o jogador opta em cair com ambos os pés ao mesmo tempo. Se ele conseguir fazer isso, fica caracterizado um único ritmo, logo, mesmo que ambos os pés toquem ao chão, caracteriza-se a passada zero. Porém, se ao cair com os dois pés no solo, acontecer de um pé tocar primeiro que o outro (mesmo que seja em frações de segundo), caracteriza-se a passada zero e depois a primeira passada. Pronto! Está armada a polêmica!

A ideia dos “cinco contatos” é tentar acabar com essa interpretação e toda essa polêmica.

Se, ao pegar a bola estando em momento de vôo (seja por um passe, seja por ele ter driblado a bola anteriormente), o jogador cair com os dois pés, temos ali dois contatos, logo, ele poderá realizar mais três contatos para totalizar os cinco.

Se, ao pegar a bola estando em momento de vôo (seja por um passe, seja por ele ter driblado a bola anteriormente), o jogador cair com apenas um pé, temos ali um contato, logo, ele poderá realizar mais quatro contatos para totalizar os cinco.

NOSSA! Isso muda muitas coisas em nossas aulas e treinos não?! Com certeza!

Seguem algumas reflexões minhas (ainda bastante preliminares e até certo ponto polêmicas, eu sei) feitas no fim de semana sobre o assunto:

Considerações Pedagógicas na Iniciação

Com essas regras, será muito mais fácil estimular nossos alunos a gostarem do handebol. Será mais gostoso jogar com a bola, pois toda a dificuldade de fazê-los entender o que significa a tal da passada zero acabará.

Bastará ensinar que ao receber a bola, cinco contatos poderão ser feitos no chão até o momento em que ele opte ou em passar a bola, ou em arremessá-la, ou em driblá-la.

Se o handebol já era um jogo muito natural de ser aprendido nos termos ofensivos, agora será mais ainda!

Porém, ensinar a jogar sem bola (o que é uma das coisas mais difíceis do processo de ensino-aprendizagem, em minha opinião) será ainda mais difícil do que já é hoje, pois será mais difícil da criança achar razão para correr sem bola, porém, temos que ver como a modalidade se comportará com essa nova regra para avaliarmos se jogar sem bola será assim tão importante quanto é hoje ou mesmo tão afetado.

PONTOS A DESTACAR:

NO QUE SE REFERE À MAIOR POSSIBILIDADE DE ADESÃO DE NOSSOA ALUNOS NAS AULAS, PRINCIPALMENTE NA ESCOLA E NA INICIAÇÃO. PORÉM ENTEDER A VALIDADE DE JOGAR SEM BOLA SERÁ AINDA MAIS DIFÍCIL DE SER ENSINADO AOS ALUNOS.